Estabelecimentos e Produtores Agropecuários

Os dados apresentados referem-se ao número de estabelecimentos agropecuários e produtores no Brasil, com um foco específico na regularização fundiária e na forma de obtenção das terras. Este assunto é de grande importância, pois envolve questões sociais, econômicas e ambientais relevantes para o país. Os dados são vitais para formuladores de políticas, pesquisadores e organizações que trabalham com a reforma agrária, financeira e desenvolvimento sustentável, permitindo uma compreensão mais aprofundada dos desafios enfrentados por esses produtores.

Análise de Dados

A análise dos dados revela que, em 2000, existem aproximadamente 17 mil estabelecimentos com produtores concessionários e assentes, enquanto o total de estabelecimentos é de cerca de 174 mil. A maioria das terras foi obtida por meio da reforma agrária, o que indica a importância de políticas de regularização fundiária para garantir a segurança da posse e, consequentemente, aumentar a produção agropecuária. Dados complementares do SIDRA (IBGE) mostram que as atividades agropecuárias crescem em áreas de maior regularidade de posse, reforçando a pertinência deste tema.

Metodologia e notas técnicas

METODOLOGIA:

Os dados utilizados para a elaboração deste dashboard foram extraídos do Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), especificamente da tabela ‘’6774 – Número de estabelecimentos agropecuários com produtor proprietário, concessionário ou assentado sem titulação definitiva, por tipologia, forma de obtenção das terras, sexo do produtor, classe de idade do produtor, grupos de área total’’.

Foram selecionadas as variáveis ‘’Número de estabelecimentos agropecuários com produtor proprietário (Unidades)’’ e ‘’Número de estabelecimentos agropecuários com produtor concessionário ou assentado sem titulação definitiva (Unidades)’’. A categoria ‘’Tipologia’’ foi parametrizada como ‘Total’.

No campo ‘’Forma de obtenção das terras’’, foram consideradas todas as opções disponíveis, excetuando-se ‘’Titulação por regularização fundiária na Amazônia Legal’’. As categorias ‘’Sexo do produtor’’, ‘’Classe de idade do produtor’’ e ‘’Grupos de área total’’ foram parametrizadas como ‘’Total’’.

Assentados da Reforma Agrária Inscritos no CadÚnico

Nesta página, apresentamos os dados sobre os assentados da reforma agrária que estão inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
A análise transparente desses dados permite uma visão realista da distribuição das famílias assentadas, de suas faixas de renda e da comparação entre os estados — tanto no recorte da região Nordeste quanto em relação ao restante do país.

Tratar desse tema é importante para fornecer a gestores, políticos, organizações não governamentais e demais interessados informações que possam embasar decisões e contribuir para a inclusão social e o desenvolvimento dessas famílias.

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Análise dos Dados

Ao se analisar o histórico do volume de assentados, nota-se um aumento no número de inscritos no CadÚnico. Isso não significa, necessariamente, que houve um crescimento no número de pessoas assentadas, mas pode indicar uma maior inserção dessas famílias nas políticas públicas federais. Para uma análise mais aprofundada, recomenda-se a consideração de dados complementares.

Apesar desse crescimento, o Piauí mantém a mesma posição no ranking nacional desde 2015, ocupando o 16º lugar. No âmbito regional, o estado também permanece na mesma colocação desde então, figurando em 7º lugar entre os estados nordestinos no que se refere ao número de assentados.

A grande maioria dos assentados no Piauí encontra-se na “faixa 1” de renda per capita, que corresponde à condição de pobreza, com renda mensal entre R$ 0,00 e R$ 218,00 por pessoa (ver nota técnica abaixo). Isso evidencia a vulnerabilidade socioeconômica dessas famílias e a necessidade de atenção especial à sua situação.

Ao observarmos o quadro de Comparação Nacional, torna-se evidente a presença dos estados nordestinos entre aqueles com maior número de assentados da reforma agrária inscritos no CadÚnico, o que ressalta os desafios impostos pela desigualdade social na região.

Metodologia e Notas Técnicas

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, as definições das faixas de renda per capita são as seguintes:

  1. Pobreza: linha administrativa de pobreza, conforme a legislação do Programa Bolsa Família (R$ 0,00 a R$ 218,00);
  2. Baixa renda: faixa baseada no salário mínimo (de R$ 218,01 até 1/2 salário mínimo);
  3. Acima de 1/2 salário mínimo: renda superior a 1/2 salário mínimo.

A renda familiar per capita é calculada a partir da razão entre a renda familiar mensal — obtida pela soma da renda individual de todos os membros da família — e o número total de indivíduos que a compõem.

Beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária

Metodologia e notas técnicas

Os dados utilizados neste dashboard foram extraídos da seção ‘Relação de Beneficiários’ do site do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que disponibiliza a lista de famílias homologadas como beneficiárias do Programa Nacional de Reforma Agrária. As informações são extraídas do Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária (Sipra) e organizadas por estado, assentamento e superintendência regional.


Área Agrícola

Metodologia e notas técnicas

Obtivemos os dados acima dispostos, por meio de download direto na seção ‘’Geociências > Downloads’’ do site oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O arquivo selecionado corresponde à planilha referente ao estado do Piauí.

Na planilha, a informação utilizada para esta análise encontra-se na coluna ‘’C’’, que apresenta os valores referentes à ‘’Área Agrícola’’ (em hectares), conforme os limites e as definições territoriais vigentes do IBGE.


Ocupações na Agropecuária

A agropecuária é um dos setores de maior destaque em nosso país pela relevância no abastecimento interno e também pelo seu volume de exportações, colocando o Brasil como um dos principais nomes a nível mundial de geração e distribuição de recursos agropecuários.

Tamanha importância impulsiona a necessidade de entender a ocupação deste mercado e é exatamente isto que este painel esclarece, facilitando a tomada de decisão embasada em fatos para gestores públicos, investidores nacionais e internacionais, pesquisadores e outros interessados na evolução da agropecuária.

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Análise de Dados

Neste painel você observa dois tipos de gráficos: históricos e comparações nacionais, que nos ajudam a compreender com clreza este cenário. Por exemplo, ao filtrar o ano de 2023, você entende que há uma tendência de queda nas ocupações do setor desde 2012, tanto em volume absoluto quanto em proporção (%) de pessoas que se dedicam à atividade em cada estado. Este movimento não parece intuitivo já que o setor vem ganhando cada vez mais espaço em nossa economia, mas quando consideramos o uso de tecnologia e o aumento de grandes propriedades frente às pequenas produções, começamos a dar mais sentido aos dados. Veja que estes são alguns dos fatores que podem ter impactado neste histórico e para compreendê-lo de fato, é necessário trazer dados de outros paineis que temos por aqui, como os de desenvolvimento econômico e educação.

Já nas comparações nacionais, também para o ano de 2023, veja que o Piauí não está entre os estados de maior volume absoluto de ocupação, mas está entre os melhores de proporção. Isto se dá porque o estado é bem menos populoso que outros em nosso país, mas mesmo assim tem uma boa parcela de sua população dedicada à agropecuária.

Metodologia e notas técnicas

Os dados utilizados foram extraídos da Tabela 5434 do sistema SIDRA/IBGE, considerando exclusivamente os registros referentes ao 4º trimestre de cada ano. Foram selecionadas as variáveis ‘Pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência (Mil pessoas)’ e ‘Distribuição percentual das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência (%)’.

No campo ‘Grupamento de atividade no trabalho principal’, foi aplicada a filtragem para a categoria ‘Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura’, com o objetivo de restringir a análise aos setores diretamente vinculados às atividades rurais e extrativistas.

Indicadores do Programa Fomento Rural

O assunto trazido por esses dados refere-se ao Programa Fomento Rural, que visa atender famílias de agricultores familiares, proporcionando recursos financeiros necessários para estimular a produção rural. Essa informação é essencial para entender a eficácia e os impactos desse programa em áreas vulneráveis, principalmente na região Nordeste do Brasil. O público-alvo inclui gestores públicos, pesquisadores, organizações não governamentais e os próprios beneficiários, que buscam compreender os resultados e a abrangência do programa.

Análise de Dados

Os dados indicam que, até 2023, 16 mil famílias foram atendidas pelo programa, resultando em um total de R$ 455 mil disponibilizados. Historicamente, observa-se uma tendência de aumento no número de famílias atendidas, com um crescimento acentuado a partir de 2014, evidenciando a relevância do programa na assistência aos agricultores. Comparando com outros estados do Nordeste, observamos que Piauí tem um número inferior às maiores concentrações, como na Bahia (44,2 mil) e Ceará (31,6 mil). Para uma análise mais completa, dados adicionais sobre a agropecuária no Brasil podem ser consultados no SIDRA do IBGE: [SIDRA IBGE](https://sidra.ibge.gov.br/).

Metodologia e notas técnicas

A fonte primária dos dados apresentados é o Programa Fomento Rural, que fornece informações sobre recursos financeiros e o número de famílias atendidas. As variáveis principais são: “Famílias Atendidas (acumulado)”, que representa o total de famílias beneficiárias do programa, e “Recursos Financeiros Disponibilizados”, que soma os valores disponibilizados anualmente para apoio às atividades rurais. Essas variáveis ajudam a traçar um panorama do alcance e da eficiência do programa ao longo dos anos.

Texto criado por Inteligência Artificial.

Acumulado do Programa Cisternas: Água para Consumo, Produção e Escolar

O Programa Cisternas tem como objetivo facilitar o acesso à água para consumo humano, para criação de animais e cultivo de alimentos, com foco no uso de tecnologias sociais simples, de baixo custo e fácil apropriação pelos usuários.

A principal tecnologia oferecida neste programa é a cisterna de 16 mil litros, capaz de coletar água da chuva e armazenar para consumo. Estas cisternas chegam principalmente às famílias de zona rural com renda per capita de até meio salário mínimo, inscritas no CadÚnico e também equipamentos públicos rurais atingidos pela seca ou regularidade de água disponível.

As cisternas são divididas em grupos por suas finalidades: familiar, escolar ou para produção.

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Análise de Dados

O Programa Cisternas apresentou expansão entre os anos 2000 e 2010, mas passou a registrar uma desaceleração a partir de 2016, com indícios de estagnação em algumas regiões, como é o caso do estado do Piauí.


Dados de 2023 do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome indicam que, no Piauí, 47,5% das famílias registradas no Cadastro Único acessam água por meio da rede geral de distribuição. Além disso, 15,21% utilizam água proveniente de poços ou nascentes, 3,94% dependem de cisternas, 3% recorrem a outras formas de abastecimento e 6,67% não têm essa informação declarada.


Esse cenário revela que, embora a rede pública atenda à maior parte da população cadastrada, uma parcela significativa ainda depende de fontes alternativas de obtenção e armazenamento de água, evidenciando a necessidade de políticas públicas voltadas à segurança hídrica e ao fortalecimento de estratégias de acesso.


Até o ano de 2023, foram distribuídas mais de 51 mil cisternas para consumo familiar no estado, cerca de 7 mil destinadas à produção e aproximadamente 500 para uso em escolas.
ernas para famílias, 7 mil para produção e quase 500 para uso escolar até o ano de 2023.

Metodologia e notas técnicas

Os dados utilizados neste dashboard foram extraídos da plataforma VisData/MDS, especificamente do painel sobre “Cisternas familiares de água para consumo (1ª água) entregues pelo MDS (Acumulado)” e “Domicílios do Cadastro Único – por forma de abastecimento de água”. As informações são fornecidas pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN) e referem-se ao número acumulado de cisternas entregues desde janeiro de 2004.

A série histórica está disponível em frequência mensal ou anual, com possibilidade de seleção por recorte territorial e período de referência.

Acumulado de Municípios que Aderiram ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar (SISAN)

Metodologia

Os dados utilizados no painel acima foram obtidos por meio do VIS DATA 3 beta, plataforma de disseminação de informações mantida pela Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único.

Para a extração, selecione a ‘Unidade territorial’ desejada no campo de seleção, depois escolha a subunidade e a unidade específica conforme o recorte geográfico de interesse. Finalize clicando em ‘Selecionar’ para aplicar os filtros.