Famílias Beneficiárias do Bolsa Família-Auxílio Brasil

Metodologia

Os dados apresentados neste painel foram extraídos da plataforma VisData/MDS, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. As informações dizem respeito ao Cadastro Único e aos programas de transferência de renda, sendo organizadas conforme a denominação vigente do programa no período analisado.

É importante destacar que a mudança de nome do programa — de Auxílio Brasil para Bolsa Família — resultou na separação dos dados no site da fonte. Dessa forma, os indicadores referentes a cada período devem ser consultados nas seções correspondentes ao nome vigente do programa, a fim de garantir a consistência da análise.

Famílias Inscritas no CadÚnico

Os dados apresentados referem-se às famílias inscritas no CadÚnico, com um total de 996 mil registros em 2023. A importância desse assunto está na avaliação da situação de vulnerabilidade social das famílias brasileiras, uma vez que estratégias de políticas públicas dependem dessa informação para efetivamente atender e beneficiar os segmentos que mais necessitam. O público-alvo inclui gestores públicos, pesquisadores e organizações sociais que trabalham com questões de assistência social e desenvolvimento humano.

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Análise de Dados

A análise dos dados do CadÚnico revela que, em 2023, 653 mil famílias se encontram em situação de pobreza, o que corresponde a aproximadamente 65% do total. Além disso, 131 mil famílias estão classificadas como de baixa renda, representando cerca de 13% do total. Esses números são alarmantes e evidenciam a necessidade de políticas públicas direcionadas para a redução da pobreza e melhoria das condições de vida. Dados complementares do IBGE indicam que a pobreza no Brasil tem se mostrado resistente e demanda ações coordenadas para efetivar mudanças, como pode ser verificado através do portal SIDRA [aqui](https://sidra.ibge.gov.br/).

Metodologia e notas técnicas

A fonte principal dos dados é o CadÚnico, que é um sistema que registra informações sobre famílias de baixa renda no Brasil. As variáveis apresentadas incluem o número total de famílias, a situação de pobreza (famílias em condição de pobreza), e a classificação de baixa renda. Essas variáveis são essenciais para a elaboração de projetos e programas sociais que visam atender à população em vulnerabilidade, evidenciando quem mais necessita de assistência social efetiva.

Texto criado por Inteligência Artificial.

Denúncias de Violações de Direitos Humanos

Neste painel você terá acesso a dados do Piauí sobre as denúncias de violação de Direitos Humanos. Disponibilizar estes dados é uma das formas de gerar engajamento e responsabilidade em um tema tão delicado, que está diretamente ligado ao desenvolvimento socioeconômico da população, além de tratar do bem estar e dignidade de cada cidadão. É com estes dados que tomadores de decisão nas políticas públicas e também nas competências privadas podem se embasar para construir o futuro do estado.

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Análise de Dados

Ao analisar o histórico do volume de denúncias, vemos um movimento crescente desde 2018, o que pode tanto indicar um aumento direto de violência quanto indicar que casos que antigamente não eram relatados, hoje são reportados, aproximando a realidade do que é documentado. É interessante também notar que após a pandemia os casos saltaram drasticamente, o que também pode ser um indicativo das tecnologias, principalmente de serviços públicos digitais, que foram acelerados para comportar um cenário de isolamento.

De modo geral, o Piauí está em um patamar intermediário quanto ao volume de denúncias em comparação com os demais estados brasileiros. A maioria das denúncias é realizada por mulheres, e os grupos em que a violação de direitos é mais recorrente e devidamente reportada são: crianças e adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência.

Para uma visão mais detalhada, veja que neste painel temos um gráfico que nos mostra a proporção entre denúncias realizadas por homens e mulheres, além de outro que traz especificamente qual o grupo violado. As duas informações permitem uma visão clara de quais grupos precisam de mais estrutura para serem acolhidos, impactando o planejamento de Segurança Pública, Saúde e Educação.

Metodologia e notas técnicas

A fonte principal dos dados é a plataforma oficial do GOV BR onde extraimos os dados do disque denúncia fornecido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. As variáveis apresentadas incluem o número total de denúncias, a taxa de incidência a cada 100 mil habitantes, e a categorização das denúncias por tipo. Estas variáveis são essenciais para entender a gravidade e a distribuição das violações no estado.

Além disso, os dados são complementados com índices demográficos e sociais, que permitem uma análise contextual. As variáveis técnicas, como ano de referência e estado de referência, ajudam a segmentar as informações para uma interpretação mais precisa.

ID Jovem

Os dados apresentados referem-se ao programa ID Jovem, que visa beneficiar jovens entre 15 e 29 anos, especialmente em condições de vulnerabilidade social. Este assunto é importante pois o ID Jovem oferece acesso a oportunidades de cultura, esporte, lazer e educação, promovendo a inclusão social dessa faixa etária. O público-alvo abrange jovens de diferentes regiões do Brasil, gestores públicos, organizações sociais e pesquisadores interessados em políticas de inclusão e juventude.

Análise de Dados

A análise estatística descritiva dos dados do ID Jovem mostra um aumento significativo no número de IDs ativas nos últimos anos, de 4 mil em 2020 para 88 mil em 2022. A porcentagem de IDs ativas em relação às IDs geradas também apresentou um crescimento gradual, atingindo 16,27% em 2022. Comparando-se com dados do IBGE (https://sidra.ibge.gov.br), observa-se que o aumento no número de jovens beneficiados está alinhado com um crescimento populacional na faixa etária de 15 a 29 anos, indicando que mais jovens estão acessando as oportunidades oferecidas pelo programa.

Metodologia e notas técnicas

A fonte principal dos dados é a plataforma ID Jovem, que fornece informações atualizadas sobre o programa e seus beneficiários. As variáveis apresentadas incluem o histórico do número de IDs ativas e geradas, a comparação nacional entre estados, a porcentagem de adesão e o índice de adesão, que reflete a aceitação e uso do programa. Esses dados são cruciais para entender a eficácia do ID Jovem na promoção da inclusão social entre os jovens brasileiros.

Texto criado por Inteligência Artificial.

Taxa de Mortalidade de Jovens de 15 a 29 Anos a Cada 100 Mil Jovens

Os dados apresentados referem-se à Taxa de Mortalidade de Jovens de 15 a 29 anos, medindo a mortalidade a cada 100 mil jovens. Este assunto é crucial, pois revela a situação de saúde e segurança da juventude, impactando políticas públicas e intervenções sociais. É importante para pesquisadores, formuladores de políticas, organizações não governamentais e a sociedade em geral, que buscam entender e abordar as causas dessa mortalidade e promover melhorias nas condições de vida dos jovens.

Análise de Dados

A análise estatística mostra que a taxa de mortalidade no Piauí em 2021 foi de 146,86 por 100 mil jovens. Comparando com os dados nacionais, que totalizam 72 mil mortes, notamos que a situação no estado é uma preocupação significativa. Em relação aos estados nordestinos, o Piauí apresenta uma taxa intermediária, o que ainda indica a necessidade de ações direcionadas para a redução da mortalidade juvenil.

Para complementar a análise, dados do IBGE (SIDRA) podem ser utilizados para entender os determinantes sociais e econômicos que influenciam essas taxas. Acesse mais detalhes em [SIDRA – IBGE](https://sidra.ibge.gov.br) para informações adicionais sobre juventude e saúde.

Metodologia e notas técnicas

A fonte principal dos dados é o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, que fornece dados sobre as causas de morte no Brasil. As variáveis apresentadas incluem a taxa de mortalidade por gênero, comparações regionais e totais absolutos de mortes, permitindo uma compreensão abrangente do fenômeno. Além disso, a análise considera também o contexto regional e nacional para uma interpretação mais precisa dos dados.

Texto criado por Inteligência Artificial e revisado por SEPLAN.

Cursos de Aprendizagem Profissional Ofertados

O conjunto de dados analisado refere-se aos “Cursos de Aprendizagem Profissional Ofertados” em 2023, focando nos tipos de cursos disponíveis e seu impacto na formação profissional. Essa análise é crucial para entender a oferta de formação profissional no Brasil, especialmente em um momento em que a qualificação profissional é vital para o desenvolvimento econômico e social. O público-alvo inclui educadores, formuladores de políticas públicas, instituições de ensino e os próprios alunos em busca de capacitação profissional.

Análise de Dados

A análise estatística descritiva dos dados revela que, em 2023, foram oferecidos 337 cursos de aprendizagem profissional, dos quais 183 (54,3%) são presenciais e 154 (45,7%) à distância. Em comparação com os dados de 2022, onde foram aprovados 275 cursos, observa-se um aumento significativo na oferta de cursos. Além disso, a comparação nacional mostra uma variação expressiva na oferta de cursos entre os estados, destacando São Paulo como o líder com 65,2 cursos a cada 100 mil habitantes. Para dados complementares, a comparação de cursos por estado pode ser acessada através do SIDRA do IBGE.

Metodologia e notas técnicas

A fonte principal dos dados é o sistema de registro de Cursos de Aprendizagem Profissional, que fornece informações sobre a quantidade e modalidade dos cursos oferecidos. As variáveis apresentadas incluem o número de cursos oferecidos por modalidade (presencial e a distância), histórico de aprovação de cursos e a comparação da oferta de cursos entre diferentes estados. Estas informações são essenciais para a avaliação e formulação de políticas de ensino profissionalizante.

Texto criado por Inteligência Artificial.

Jovens com Insuficiência de Horas Trabalhadas

O conjunto de dados apresentado refere-se à situação dos jovens com insatisficiência de horas trabalhadas no Piauí, referente ao ano de 2023. Esse tema é importante porque reflete a condição ocupacional de uma faixa etária vulnerável, o que pode impactar o desenvolvimento econômico e social da região. O público-alvo dessa análise inclui gestores públicos, pesquisadores, organizações não governamentais e a sociedade civil interessada em políticas de emprego e juventude.

Análise de Dados

A análise descritiva dos dados revela que, em 2023, o Piauí apresenta 35 mil jovens subocupados, representando 6,2% dos jovens com insatisficiência em horas trabalhadas, um aumento significativo em relação a anos anteriores. Comparado a outros estados do Nordeste, o Piauí ocupa a quarta posição em termos de quantidade de jovens subocupados, destacando-se na necessidade de políticas que fomentem a correta inserção desses jovens no mercado de trabalho.

Dados complementares do IBGE mostram que a taxa de desemprego entre os jovens no Brasil é um dos maiores desafios para a economia nacional. Esses dados podem ser acessados através do SIDRA: SIDRA – IBGE.

Metodologia e notas técnicas

Os dados utilizados neste dashboard foram extraídos da Tabela 6399 do sistema SIDRA/IBGE, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Apresenta informações sobre a população de 14 anos ou mais de idade, desocupada na semana de referência, por tipo de medida de subutilização da força de trabalho e por grupo etário. Foi selecionada a variável “Pessoas de 14 anos ou mais de idade, desocupadas na semana de referência (mil pessoas)”.

Ocupação de Jovens de 15 a 29 Anos

Neste painel podemos observar a taxa de jovens que estão em alguma atividade de trabalho (ocupação), estudando ou as duas situações ao mesmo tempo.  Este tipo de dado nos fornece o cenário da evolução profissional do jovem e também é um indicador sobre as necessidades que levam jovens à priorizar cada tipo de situação, como contribuição na renda familiar, oportunidades profissionais disponíveis, acesso à educação, contexto socioeconômico, entre outros.

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Análise de Dados

Para o Piauí, percebe-se estabilidade na taxa de jovens que estudam e estão ocupados desde 2017, ano no qual a taxa de 11,6% se estabeleceu e foi novamente registrada em 2021. Em 2022, embora tenha ocorrido uma leve redução para 11,5%, a taxa permaneceu praticamente estável em comparação aos anos anteriores. Nos anos intermediários houve queda desta taxa, o que pode ter sido um impacto do isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.

Essa estabilidade garante a taxas mais altas de estudo e ocupação do Nordeste, ainda que a própria região tenha se apresentado bastante abaixo das taxas do restante do país nos últimos anos.

Ao trocar o foco para a situação oposta, de jovens que não estudam e não estão ocupados, vemos que a evolução histórica é bastante positiva para o Piauí que reduziu sua taxa para 27,4% em 2021, o menor patamar desde 2017. No ano de 2022, houve um leve aumento dessa taxa para 27,8%, mas ainda assim esse índice permanece entre os mais baixos já registrados em comparação com anos anteriores.

Nas outras situações também é possível ver que o Piauí tem evoluído ao longo dos anos, mas, assim como o restante do Nordeste, ainda há bastante oportunidade para geração de empregos e fomento à educação, visando aproximar a taxa dos estados com melhor desempenho.

É interessante combinar estes dados a outros painéis como o de Taxa de Distorção Idade-Série, ampliando sua perspectiva sobre o jovem no Piauí e no Brasil e possibilitando um pensamento ainda mais crítico sobre o tema.

Metodologia e notas técnicas

Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A PNAD Contínua é uma pesquisa que possui divulgações mensais, trimestrais e anuais.

A pesquisa permite a desagregação dos dados por idade, gênero e nível de instrução. Para a elaboração do painel, foram selecionados os dados sobre a distribuição percentual de jovens de 15 a 29 anos, por tipo de atividade na semana de referência e segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação.

Perfil das Unidades de Acolhimento

Metodologia

Os dados utilizados neste painel foram obtidos no VISDATA, plataforma de disseminação de informações fornecida pela Secretaria Nacional de Assistência Social, com base no Censo SUAS.

Para a extração, deve-se selecionar o arquivo correspondente às Unidades de Acolhimento, referente ao ano de interesse. Recomenda-se, ainda, a consulta atenta ao dicionário de variáveis, disponibilizado conjuntamente com o arquivo, a fim de garantir a correta compreensão e utilização dos dados

Rendimento Médio Mensal Real de Mulheres

Analisar o rendimento das mulheres é essencial visto que pode auxiliar na compreensão de desigualdades de gênero que permeiam o mercado de trabalho e a estrutura social. Apesar dos avanços em escolaridade e inserção no mercado formal, as mulheres continuam a receber, em média, salários inferiores aos dos homens, mesmo quando apresentam qualificações e experiência equivalente. Esse descompasso salarial não apenas reflete uma injustiça histórica, mas também compromete o desenvolvimento econômico sustentável e a equidade social. 

Neste painel, é possível acompanhar em detalhes os dados sobre o rendimento médio mensal real de mulheres no Brasil e poder elaborar políticas voltadas ao enfrentamento e à  redução deste problema nos mais diversos âmbitos e segmentos do mercado de trabalho.

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Análise de Dados

Podemos identificar que o rendimento médio mensal real das mulheres no Piauí alcançou o valor de 2.083 reais em 2023, mantendo-se estável em relação ao ano anterior, quando foi registrado o valor de 2.086 reais. Essa estabilidade ocorre após um salto observado entre 2019 e 2022. Apesar do avanço, persiste uma diferença percentual de -13,46% em relação ao rendimento médio dos homens no estado. 


Na comparação nacional, o Piauí figura em posição intermediária entre as Unidades da Federação, tanto no rendimento absoluto das mulheres quanto na diferença percentual entre os gêneros. No contexto regional, o estado supera a média de vários estados do Nordeste, como Bahia, Maranhão e Ceará, mas ainda está abaixo de estados como Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Metodologia e notas técnicas

A fonte dos dados utilizados neste painel é a Tabela 5436 do Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), que consiste no “Rendimento médio mensal real das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência com rendimento de trabalho, habitualmente e efetivamente recebidos no trabalho principal e em todos os trabalhos, por sexo”. Para fins analíticos, foram selecionados exclusivamente os registros correspondentes ao sexo feminino, quanto ao recorte temporal utilizamos o quarto trimestre de cada ano disponível, garantindo maior comparabilidade entre os períodos e maior estabilidade dos indicadores trabalhistas.