A saúde pública é um dos setores mais delicados e complexos para gerenciar, pois há diversas frentes principais que englobam listas extensas de tópicos que merecem atenção específica e adequada, como é o caso da saúde mental atrelada ao consumo de drogas.
Neste painel oferecemos uma visão ampla sobre as internações que foram causadas pelo uso de substâncias psicoativas, as quais refletem as demandas médicas e de recursos estruturais de cada região, tanto para tratamento quanto para prevenção destes episódios.
Profissionais da saúde, familiares, gestores de saúde, empresários do setor e outros interessados podem aproveitar ainda para analisar este painel combinado com outros paineis do setor de saúde, de educação e também de segurança pública.
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Análise de Dados
Este painel oferece diferentes níveis de detalhes sobre as internações: desde números gerais como a média de permanência dessas internações até a região com maior número de casos, identificada pelo mapa do Piauí.
No histórico, fica clara a tendência de crescimento destas internações e ao interpretar estes dados, é importante relembrar que isso pode ser causado não só pelo aumento de casos, mas também pelo aumento de estrutura para receber pessoas que antes não tinham a possibilidade de serem internadas. Deste modo, é sempre importante dar contexto a cada ano e entender o que motivou cada volume.
Já ao se observar o histórico de permanência, é possível perceber que o número de dias tem se mantido bastante estável nos últimos anos, alcançando atualmente uma média de 16,6 dias de internação hospitalar para casos relacionados ao uso de substâncias psicoativas.
Metodologia e notas técnicas
A fonte principal dos dados utilizados é o DataSUS – Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). As variáveis apresentadas incluem a quantidade total de internações e a média de dias de permanência, que são indicadores-chave para avaliar a severidade e a duração do tratamento de usuários de substâncias psicoativas. Essas medidas permitem a análise da carga que a dependência química impõe ao sistema de saúde e a necessidade de políticas públicas adequadas para prevenção e tratamento.