Internações Devido ao Uso de Substâncias Psicoativas

A saúde pública é um dos setores mais complexos de gerir, dada a diversidade de frentes que exigem atenção especializada, entre elas a saúde mental associada ao uso de substâncias psicoativas. Este painel apresenta uma visão abrangente das internações relacionadas ao consumo dessas substâncias, evidenciando a demanda por serviços médicos, recursos estruturais e ações de prevenção em cada região. Profissionais de saúde, gestores, familiares, empresários do setor e demais interessados podem utilizar essas informações de forma integrada, articulando-as com outros painéis das áreas de saúde, educação e segurança pública para uma análise mais completa do cenário.

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Análise de Dados

Este painel oferece diferentes níveis de detalhes sobre as internações: desde números gerais como a quantidade de internações e a média de permanência dessas internações até os municípios com maior número de casos, identificada pelo mapa do Piauí.

No histórico, fica clara a tendência de crescimento destas internações entre os anos de 2020 até 2023, e ao interpretar estes dados, é importante relembrar que isso pode ser causado não só pelo aumento de casos, mas também pelo aumento de estrutura para receber pessoas que antes não tinham a possibilidade de serem internadas. No panorama nacional, o Piauí apresenta média de permanência de 16,6 dias em internações por uso de substâncias psicoativas no ano de 2023, posicionando-se no centro da distribuição entre os estados brasileiros. O valor está abaixo da maior parte dos estados nordestinos, que registram permanências mais longas, como Maranhão (51,2 dias), Paraíba (28,1 dias), Sergipe (25,6 dias) e Bahia (24,9 dias). Isso indica que o Piauí opera com tempos de estabilização e tratamento mais curtos que a maioria da região.

Metodologia e notas técnicas

A fonte principal dos dados utilizados é o DataSUS – Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). As variáveis apresentadas incluem a quantidade total de internações e a média de dias de permanência, que são indicadores-chave para avaliar a severidade e a duração do tratamento de usuários de substâncias psicoativas. Essas medidas permitem a análise da carga que a dependência química impõe ao sistema de saúde e a necessidade de políticas públicas adequadas para prevenção e tratamento.