Taxa de Mortalidade Materna a Cada 100 Mil Nascidos Vivos

A taxa de mortalidade materna reflete as condições gerais de saúde, o acesso aos serviços médicos e a qualidade da assistência prestada às mulheres durante a gravidez, o parto e o puerpério.

Ver tutorial em vídeo

Análise de Dados

Em 2022 o Piauí atingiu 88 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos, retornando ao patamar próximo ao atingido em 2018, taxa pré-pandemia de COVID-19, situação que colocou o setor de saúde em crise e influenciou no pico de perdas destas vidas em 2021 (129 óbitos).

Atualmente, o estado se encontra na 4ª posição nacional dentre os estados com maiores taxas de mortalidade materna. Em 2018, a posição era de 3º colocado, o que indica a persistência desse problema e a necessidade de mais políticas públicas para atender a essa questão.

No comparativo nacional, é possível observar que estados do Norte e Nordeste aparecem entre as piores taxas. A faixa etária mais atingida é de 40 a 49 anos.

Metodologia e Notas Técnicas

Cálculo da Taxa de Mortalidade Materna: = (mortes / nascidos vivos)*100.000

Número de mortes maternas dividido pelo número de nascidos vivos e multiplicado por 100 mil.

Os dados utilizados para a construção deste painel foram coletados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) gerido pelo Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis – DASNT, da Secretaria de Vigilância em Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, acessível no site do Datasus e da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.