Taxa de Distorção Idade-Série

A distorção idade-série é o indicador que clarifica se um estudante tem a idade esperada para a série que está cursando. Com este indicador é possível mapear atrasos, adiantamentos e principalmente sinalizar oportunidades de melhoria no ensino para que todos possam ter acesso, permanência e conclusão da educação fundamental e ensino médio. 

Os fatores que influenciam a repetência, entrada tardia ou abandono do ensino são os mais diversos, mas vale destacar que origem, raça, vulnerabilidade econômica e social são tópicos essenciais para o entendimento completo do cenário da educação em todo o país.

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Análise de Dados

Com este olhar ampliado de fatores, é possível destacar que a zona rural no Piauí tem desempenho pior que a zona urbana, especialmente no ensino médio.

Enquanto os dados históricos registram melhora, ou seja redução de distorção idade-série, em todas as etapas de ensino ao longo dos últimos anos, também é importante notar que o ensino médio segue sendo o mais problemático em todo o país. 

O Piauí avança nos resultados de escolas públicas no geral, é bem posicionado quando comparado a outros estados nordestinos mas também tem um cenário de alerta para os últimos anos escolares, nos quais a distorção e a evasão são maiores.

Metodologia e Notas Técnicas

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A distorção idade-série é um indicador que mede a proporção de alunos com dois ou mais anos de atraso escolar. No Brasil, a escolarização obrigatória vai dos 4 aos 17 anos. Segundo a legislação, aos 4 anos a criança deve estar na pré-escola, aos 6 anos no ensino fundamental e aos 15 no ensino médio. Idealmente, os alunos dos anos iniciais do fundamental teriam entre 6 e 10 anos, os dos anos finais entre 11 e 14 anos, e os do ensino médio entre 15 e 18 anos.

As variáveis analisadas incluem o ano de referência, a localização geográfica (rural/urbana) e o tipo de instituição (estaduais, municipais, federais, públicas e privadas).

Taxa de Mortalidade Materna a Cada 100 Mil Nascidos Vivos

A taxa de mortalidade materna reflete as condições gerais de saúde, o acesso aos serviços médicos e a qualidade da assistência prestada às mulheres durante a gravidez, o parto e o puerpério.

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Análise de Dados

Em 2022 o Piauí atingiu 88 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos, retornando ao patamar próximo ao atingido em 2018, taxa pré-pandemia de COVID-19, situação que colocou o setor de saúde em crise e influenciou no pico de perdas destas vidas em 2021 (129 óbitos).

Atualmente, o estado se encontra na 4ª posição nacional dentre os estados com maiores taxas de mortalidade materna. Em 2018, a posição era de 3º colocado, o que indica a persistência desse problema e a necessidade de mais políticas públicas para atender a essa questão.

No comparativo nacional, é possível observar que estados do Norte e Nordeste aparecem entre as piores taxas. A faixa etária mais atingida é de 40 a 49 anos.

Metodologia e Notas Técnicas

Cálculo da Taxa de Mortalidade Materna: = (mortes / nascidos vivos)*100.000

Número de mortes maternas dividido pelo número de nascidos vivos e multiplicado por 100 mil.

Os dados utilizados para a construção deste painel foram coletados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) gerido pelo Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis – DASNT, da Secretaria de Vigilância em Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, acessível no site do Datasus e da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.